DESCARBONIZAÇÃO E TRANSIÇÃO
ENERGÉTICA NO MUNDO
A URGÊNCIA DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA, E O IMPACTO NEGATIVO QUE O ATRASO NA DESCARBONIZAÇÃO DOS VÁRIOS SETORES DE ATIVIDADE EM TODO O MUNDO PODE TER, SÃO DUAS COISAS QUE SÃO AMPLAMENTE CONHECIDAS.
O fim de ecossistemas, extinção de espécies animais, aparecimento de novas doenças e aumento das catástrofes naturais são um dado adquirido quando o discurso passa pelas consequências do aumento da temperatura do planeta.
Para travar o aquecimento global e acelerar o processo de descarbonização das várias nações, a Organização das Nações Unidas incluiu nos seus objetivos assegurar o acesso a fontes de energia modernas, sustentáveis, acessíveis e de confiança para todos. Este objetivo identifica claramente pontos críticos de atuação, seja em termos de acesso a energia, seja em termos de melhoria ou mudança dos sistemas existentes. À necessidade de travar o aquecimento global, a ONU acrescenta, com base no relatório global de desenvolvimento sustentável, que:
– Aproximadamente um terço da população mundial usa equipamentos de cozinha ineficientes e perigosos (aproximadamente 2.6 mil milhões de pessoas)
– 759 milhões de pessoas não têm acesso a energia elétrica (sendo que 3 em cada 4 vivem em países africanos a Sul do Sahara)
– É necessário melhorar o rácio de eficiência energética
– É preciso acelerar a ação no que diz respeito à implementação de energias renováveis – especialmente no setor dos transportes e do aquecimento
A ONU PRETENDE, NAS ALÍNEAS DO
OBJETIVO 7, QUE ATÉ 2030 SE CONSIGA
Assegurar o acesso universal, de confiança, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia.
Aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global.
Duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética.
Reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso à investigação e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestruturas de energia e em tecnologias de energia limpa.
Expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respetivo.
Aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global
Reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso à investigação e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestruturas de energia e em tecnologias de energia limpa.
Assegurar o acesso universal, de confiança, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia
Duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética.
Expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respetivos programas de apoio.
A ENERGIA NATURAL DO HIDROGÉNIO E O OBJETIVO 7 DA ONU
Travar o aquecimento global até 2030 é um objetivo abraçado pelos Estados-Membros das Nações Unidas, e para atingir essa meta, vários foram os países que desenvolveram programas específicos.
Em Portugal, com o intuito de contribuir para a descarbonização do setor energético, desenvolveu-se o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que irá investir 185 milhões de euros na produção de hidrogénio e gases renováveis. Este plano irá ajudar a suportar o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC2030), que tem como objetivo ajustar a rede de gás para receber o hidrogénio até 2030, alinhando a estratégia nacional com a da ONU.
Assim, A Energia Natural do Hidrogénio é um projeto nacional a assumir a responsabilidade na descarbonização do setor do gás, adquirindo conhecimento e usando tecnologia de ponta para cumprir os mais ambiciosos objetivos nacionais e internacionais, no trilhar do caminho da transição energética.
Ao introduzir hidrogénio verde na rede de gás do Seixal, criando uma mistura energética mais eficiente e mais verde, o projeto ambiciona estender-se a outros municípios nacionais, acelerando o processo de descarbonização em todo o país.